sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Tecnologia
Tecnologia é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser:
  • As ferramentas e as máquinas que ajudam a resolver problemas;
  • As técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas e processos usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos;
  • Um método ou processo de construção e trabalho (tal como a tecnologia de manufatura, a tecnologia de infra-estrutura ou a tecnologia espacial);
  • A aplicação de recursos para a resolução de problemas;
  • O termo tecnologia também pode ser usado para descrever o nível de conhecimento científico, matemático e técnico de uma determinada cultura;
  • Na economia, a tecnologia é o estado atual de nosso conhecimento de como combinar recursos para produzir produtos desejados (e nosso conhecimento do que pode ser produzido).


O peso da tecnologia na economia


Um novo estudo do ITIF estimou que as tecnologias da informação foram quase os únicos responsáveis pelo crescimento econômico dos Estados Unidos nestes últimos 10 anos. Estas tecnologias teriam injetado na economia americana 2 trilhões de dólares ao ano. Em linhas gerais, se o Produto Nacional Bruto ( PNB ) do novo continente tivesse evoluído no mesmo ritmo que o constatado entre 1974 e 1995 (melhor dizendo, segundo o estudo, sem a revolução digital), ele seria menor que 2 trilhões. O objetivo deste estudo é mostrar que esta "transformação econômica" adotou estas novas tecnologias num ritmo que as previsões mais otimistas não tinham imaginado em 1990. Obviamente, os EUA não foi o único país a se beneficiar deste crescimento e o ITIF deu como exemplo a própria China, pois as tecnologias da informação foram responsáveis por um aumento de até 38% nos fatores de produção e são responsáveis por 21% do crescimento do PNB do país. 


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Divida externa                                    

O que é 
Dívida externa é o montante de débitos que um país possui, provenientes de empréstimos feitos no exterior. Estes empréstimos são feitos com bancos estrangeiros, governos de outros países ou instituições financeiras internacionais (Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial).

Consequências negativas para a economia de uma país 
Uma dívida externa elevada pode ser prejudicial para um país, principalmente se este for pobre ou em desenvolvimento, pois cria uma dependência com relação aos credores. Muitas vezes, o país com alta dívida externa não consegue saldar toda a dívida e compromete boa parte de seus recursos para pagar os juros.

Dívida externa brasileira 
O Brasil é um exemplo de país com elevada dívida externa. Nossa dívida externa começou logo após o processo de independência (1822). Para reconhecer a Independência do Brasil, Portugal exigiu o pagamento de 3 milhões de libras esterlinas. Como o Brasil não possuía tantos recursos, fez um empréstimo à Inglaterra e efetuou o pagamento em 1824. Tinha início nossa dívida externa.

O primeiro empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de 325482 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo português", destinado a cobrir dívidas do período colonial e que na prática significava um pagamento a Portugal pelo reconhecimento da independência. Depois disso o Brasil, independente, passou a ter mais e mais dividas como em 1906, no valor de 325482 milhões de libras, com o “Convênio de Taubaté”, um acordo feito com os governadores de MG, RJ e SP, que, a partir de empréstimos tomados no exterior, comprariam e estocariam o excedente da produção de café.
A continuidade do pagamento da dívida externa é muito questionada no Brasil por alguns grupos e estudiosos, alegando que os encargos governamentais com pagamentos de dívidas comprometem o orçamento das áreas sociais.
Em 21 de fevereiro de 2008 o Banco Central do Brasil informou que o Brasil possui recursos suficientes para quitar a sua dívida externa. Pois o país registrou reservas superiores à sua dívida externa do setor público e do setor privado. Foi a primeira vez na história do País que o Brasil deixou de ser devedor líquido. Com o aumento mais forte dos ativos externos do País, a posição credora do Brasil no exterior ficou em 6,983 bilhões de dólares em janeiro de 2008 .
A dívida externa para junho de 2010, somou US$225 bilhões, elevando-se US$6,8 bilhões em relação à posição estimada para o mês anterior.
A posição estimada da dívida externa total em fevereiro de 2011 registrou US$271 bilhões, US$14,3 bilhões superior ao montante apurado para dezembro de 2010. A dívida externa de médio e longo prazos aumentou de US$204 bilhões, para US$498,2 bilhões, enquanto o estoque de curto prazo cresceu US$10,1 bilhões, para US$672,4 bilhões. 



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